O Piauhy Estúdio das Artes tem sua gênese em 1998, ainda
como membro da emblemática Associação de Teatro Circo Negro, onde coordenou e
montou vários espetáculos do Projeto “Literatura em Cena”, do SESC Piauí. A
partir do ano de 1999 o coletivo, capitaneado pelo Diretor Adriano Abreu, busca
desenvolvimento de sua própria linguagem através da criação do espetáculo “Outras
Faces da Fábula”, (1998), vencedor dos prêmios de melhor espetáculo júri
popular e oficial do 1° Festival de Teatro de Bairros de Teresina promovido
pela FETAPI (Federação de Teatro Amador do Piauí). Em 2001, já como grupo
independente, estréia “Lázaro Feito em Pedaços” – Texto: Dário Fo – Considerado
pela crítica um dos melhores espetáculos do estado, em 2004. No mesmo ano
recebe as indicações de melhor direção, ator, espetáculo e cenário no Festival
Nacional de Monólogos Ana Maria Rego, levando o prêmio de melhor cenário. No
ano de 2009 cria o Puty Teatro Labore (laboratório de pesquisa e investigação
cênica). Estréia em 2010 o espetáculo “O Rouxinol e a Rosa” (Livre adaptação do
texto de Oscar Wilde), contemplado com a Lei de Incentivo a Cultura Arimatéia
Tito Filho. Nos anos seguintes abandona a concepção de laboratório e abraça a
de estúdio (Define-se estúdio como lugar de trabalho de pessoas com vontade de criar e onde se pode experimentar, manipular e produzir um ou mais tipos de arte). O grupo objetiva a formação do “ator de alta performance” como núcleo essencial do
trabalho cênico, aproveitamento de
espaços diferenciados de representação, criação e recriação de dramaturgias,
construção de trilhas sonoras, sonoplastias (concepções e instrumentos) e
iluminação (concepção e equipamentos). O Coletivo desenvolve atualmente três
projetos: “Ciclo de Leituras Dramáticas” (leituras dramatizadas de textos
clássicos da dramaturgia local, nacional e internacional de forma itinerante
pelos mais diversos locais da capital piauiense). O Solo teatral “Exercício
Sobre Medéia” – com a atriz Silmara Silva e o Espetáculo “Fogo” (livre
adaptação e recriação do conto homônimo de Vitor Gonçalves Neto pelo diretor
Adriano Abreu).
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