O “De Última Pocket Show” é Uma Festa!
“Estou
convencido que o ator no palco deve
se esforçar na busca da felicidade e do
prazer.”
Jurij Alschitz
Aqueles que assistiram, e até quem
ainda não viu, têm falado muitas coisas sobre o nosso Projeto: “Músicas de
Primeira Para Interpretes De Última”, para os iniciados, como costumamos
brincar, e se popularizou, “De Última
Pocket Show”. Algumas dessas pessoas nos perguntam quais os objetivos dessa
iniciativa, se vamos continuar e até sugerem repertório, muitos vibram e curtem
muito o “ nosso Pocket”, outros, ficam entre o estranhamento e até a indignação
(risos).
O Coletivo Piauhy Estúdio das Artes,
ainda bem, provoca, muitas vezes sem querer, esse frisson na cena cultural
piauiense, isso é maravilhoso, nesse cenário artístico local que sobrevive em
meio a tanta indiferença.
Apesar de considerarmos que esse novo
e, se o cosmos permitir, permanente produto artístico falar por si, cabe
esclarecermos alguns equívocos disseminados por um ou outro desavisado sobre
nosso humilde projeto:
1º O “De Última Pocket Show” é um
espetáculo, porém, não é um espetáculo de teatro na exata acepção do termo,
apesar, de utilizar elementos cênicos.
2º O “De Última Pocket Show” não é uma
banda, mas é acompanhado por uma magnífica banda composta de excelentes
músicos.
3º O “De Última Pocket Show” não é um
musical, apesar de possuir uma temática e uma lógica na escolha das canções,
obviamente, referente ao tema escolhido. Na "Edição Número Um", apresentada
diversas vezes em Teresina e no interior do Estado, o tema escolhido foi: “O
Banquete do Nascimento de Eros e Afrodite”.
4º O “De Última Pocket Show” não defende um
determinado estilo ou ritmo musical predominante, o nosso espetáculo é
completamente diverso, democrático e jamais preconceituoso. Aliás, aceitamos
sugestões de canções, nossa próxima edição será um espetáculo
performativo-musical-carnavalesco: “De
Última Pocket Show 1000 Volts inaugurando o Bloco Filhos de Baco) ”. Esta
edição acontecerá dia 27/02/2017, segunda-feira de carnaval, no Complexo Teatro
4 de Setembro, Praça Pedro II.
4º Os
interpretes do “De Última” são atores e atrizes, não cantores profissionais,
nem intencionam ser, interpretam as canções, como atuantes que são. Portanto,
as performances dos cantantes e cantrizes são a alma do negócio.
5º O
único e exclusivo objetivo desse “acontecimento cênico musical” é que os “brincantes”
presentes ao evento, divirtam-se, porque na verdade, eles também são interpretes
De Última, então é essencial para nós que a plateia cante, dance e, de
preferência, dê vexame.
Resumindo, o “De Última Pocket Show” é a forma que encontramos de celebrarmos a
música, dança e o teatro. Trocando em miúdos este nosso trabalho é uma grande e dionisíaca FESTA.
Compreendemos que nesses tempos de batalhas colossais, necessitamos, mais que
tudo, de antídotos recheados da mais pura e cristalina alegria.
Adriano Abreu
Diretor do Coletivo Piauhy Estúdio das
Artes
e interprete De Última
Dedico este escrito para Bety, Tercia,
Rubens, Andréia, Alexandre, Vitorino, Marks, Tay, Galvão e Hil, Roberth,
Marlane, Jack, Fabio, Igor, Dona Wania, Marcelo, João, Lourdes e a todos os legítimos
interpretes De Última da Nação Piauhy...